Segundo os agentes que participaram da ação, o motorista do Uno vinha sendo monitorado havia várias semanas. “Já se sabia que ele recebia lagostas pescadas irregularmente e abaixo do tamanho mínimo provenientes da praia de Muriú, município de Ceará-Mirim. Como o pescado era ilegal, o preço de revenda nas bancas da feira ficava abaixo do preço de mercado, geralmente alto para esses crustáceos”, acrescentou o coordenador de operações de fiscalização do Ibama no RN, Marcelo de Lira. “Desconfiem dos preços muito baixos para lagostas, pois é um indício de que foram pescadas ilegalmente”, recomendou.
O coordenador lembra que as lagostas pequenas devem ser protegidas para que os estoques naturais sejam recompostos. “Quem participa desse comércio ilegal prejudica o meio ambiente e também fica sujeito a autuações e processos criminais”, explicou.
As lagostas apreendidas serão doadas para entidades beneficentes cadastradas no Ibama RN.
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