domingo, 10 de dezembro de 2017

Reforma administrativa de Robinson passa por Mossoró

A reforma administrativa no governo Robinson Faria, iniciada a partir da saída repentina da primeira-dama, Julianne Faria, deve ter reflexos no segundo maior colégio eleitoral do estado. 
O governo, a menos de 13 meses de acabar, peca feio na articulação política em diversas cidades do interior, com destaque para Mossoró.
Sem apoio de qualquer liderança política de peso, Robinson tem em suas mãos um PSD fragmentado. 
Outrora, o partido já teve grande expressão política em Mossoró, com um prefeito (Francisco José Júnior), com um presidente da Câmara (Jório Nogueira) e com um reitor (Pedro Fernandes). 
O primeiro e o terceiro saíram do partido em demonstrações claras e públicas de insatisfação; o segundo, continua, mas não possui cargo eletivo.
Acrescente aí a insatisfação dos três vereadores da legenda com o governador Robinson Faria. 
Eles já tentaram chamar atenção com ameaças de debandada da sigla. Sem sucesso. 
Só para se ter uma ideia, o governador Robinson Faria tem dificuldades até de escalar alguém do governo em Mossoró para representá-lo em eventos públicos.
A última tentativa do governador de reagrupamento de sua base política na Terra de Santa Luzia foi quando convidou a deputada Larissa Rosado (PSB) para presidir o PSD em Mossoró. Conversas não avançaram. 
O grupo assumiu discurso forte de oposição de uns tempos para cá.
Já o grupo da prefeita Rosalba Ciarlini, que ainda possui cargos na estrutura do governo estadual (Isaura Rosado – Cultura), também se mostra distante e sem interesse em dialogar politicamente com Robinson.
Do blog de Saulo Vale

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